segunda-feira, 19 de maio de 2008

O maringaense nas ruas


1 - Motorista maringaense não gosta de dar seta.
Quem está atrás que se vire.

2 - Motorista maringaense gosta de colocar rabicho no carro.
Mesmo que nunca vá engatar nada nele. O rabicho é tão somente um acessório de defesa. Ou de ataque, dependendo da manobra.

3 - Motorista e pedestre maringaenses gostam de quebrar garrafas de sidra no asfalto, principalmente no Ano Novo.
A forma mais idiota de se despedir do ano que passou e saudar o que chega. Vidros picados no asfalto é a materialização da ignorância.

4 - Motorista, carona, motoqueiro e pedestre maringaenses gostam de sujar a praça da Catedral com papéis, latas e garrafas, principalmente nos finais de semana.
O desrespeito ao bem comum em estado latente. O quintal e os cômodos da casa dessa gente devem ser um lixão.

5 - Motorista maringaense gosta de fazer racha na Itororó e na Nóbrega, principalmente nas madrugadas de sábado.
É o espírito assassino sendo transferido para as rotações de um motor.

6 - Motorista maringaense gosta de estacionar em fila dupla em frente aos colégios na entrada e saída dos alunos.
Rapidez e comodidade para embarcar os pequenos, nem que para isso o trânsito fique caótico. Desrespeito aos demais motoristas. É a lei do salve-se quem puder. A coletividade que se exploda.

7 - Motorista e carona maringaenses gostam de jogar papeis, plásticos e bitucas pela janela.
Ação de quem entende que a cidade não é sua. Apenas o carro. Pelo fato dessa gente ser um péssimo exemplo, desgraçadamente seus filhos fazem o mesmo, perpetuando os porcos de geração para geração.

8 - Ciclista maringaense não teme o perigo, pedalando tranqüilo na Brasil, Herval, Duque, São Paulo, Paraná...
Até o início dos anos de 1980 era possível pedalar sem perigo nestes locais. O tempo passou, mas a grande maioria ainda não se deu conta disso. Se o seu pai, seu tio ou qualquer outro parente faz isso, tome a bicicleta dele.

9 - Motorista maringaense gosta de estacionar no espaço reservado aos ônibus.
Desobediência ao estabelecido.

10 - Motorista maringaense gosta de deixar o trânsito lento na Tiradentes nos finais de semana.Uma questão de exibicionismo. Quem não acredita que o automóvel seja o rabo do pavão do homem – ou da mulher – vá domingo à tarde na Tiradentes e comprove.

11 - Motorista maringaense gosta de som alto.
Uma questão de exibicionismo e de compartilhar o áudio que a maioria não quer ouvir.

12 - Motorista e carona maringaenses não gostam de usar cinto nos finais de semana.
Como se o respeito às leis de trânsito só valesse de segunda a sexta-feira e acidentes não acontecessem nos finais de semana.

13 - Motorista maringaense gosta de estacionar o carro no meio de duas vagas.
Egoísmo e falta de inteligência.

14 - Pedestre maringaense não gosta de atravessar na faixa de segurança. Mas está aprendendo.
Ignorância ou fascínio pelo perigo.

15 - Motoqueiro maringaense geralmente não respeita semáforo durante a noite
Desrespeito e falta de amor à vida. Mais ainda: pressa do pessoal que ganha por entrega. Então, saía da frente e, mesmo que o sinal esteja verde, deixe os malucos seguirem.

16 - Ciclista maringaense não sabe qual a função do semáforo.
Eles não deveriam nem pedalar na área central. Então, que o Anjo da Guarda proteja esta gente.

17 - Motorista e motoqueiro maringaenses não gostam de esperar o semáforo de ciclo visual apagar totalmente o vermelho para seguir.
Ansiedade, pressa e desrespeito.

18 - Motorista maringaense gosta de pôr o carro na calçada nos finais de semana para lavá-lo com água tratada.
Dupla falta de conscientização. Garanto que devem chorar quando assistem algo referente a ações predatórias do homem.

19 - Motorista maringaense gosta de sair de ré das “escamas de peixe” da Brasi.l
Desconhecimento da lei e desrespeito

20 - Motorista maringaense não tem costume de buzinar.
Ainda.

Se você não está em nenhuma destas categorias, parabéns. Continue assim. Você é um exemplo para muita gente, principalmente para seus filhos. Se todos agissem como você, Maringá não teria chegado ao pré-caos no trânsito.

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