Olga Agulhon, da Academia de Letras de Maringá, declamação de Quanto Tempo?
Quanto tempo?
Terei tempo de passar por todas as tuas ruas?
Por tuas praças, parques e córregos?
Teus bares, clubes?
Shows, festas, espetáculos?
Conhecer toda a tua gente?
Teus pioneiros? Tuas crianças?
Teus anônimos cidadãos?
Os músicos e as músicas feitas aqui?
Teus artesãos e a arte daqui?
Admirar o resto de tuas belezas naturais?
Tuas construções? Tua arquitetura?
Distinguir todas as tuas árvores, plantas e flores?
As vozes, os sons, os cheiros?
Maldizer todas as tuas mazelas?
A violência e a dor na fila dos que pedem vida?
Ainda terei tempo de ver quantas luas por sobre seus bosques?
Quantos sóis raiarão atravessando janelas?
Chuvas escorrendo nas folhas e lavando o cimento?
O coração ainda vai estar junto dos meus olhos?
Ou me tornarei um autômato sem identificar a paisagem?
Até quando manterei o sonho de te ver melhor a cada dia?
Terei tempo de passar por todas as tuas ruas?
É certo que vais seguir e eu ficar
Mas, até quando poderei te acompanhar?
Terei tempo de passar por todas as tuas ruas?
Por tuas praças, parques e córregos?
Teus bares, clubes?
Shows, festas, espetáculos?
Conhecer toda a tua gente?
Teus pioneiros? Tuas crianças?
Teus anônimos cidadãos?
Os músicos e as músicas feitas aqui?
Teus artesãos e a arte daqui?
Admirar o resto de tuas belezas naturais?
Tuas construções? Tua arquitetura?
Distinguir todas as tuas árvores, plantas e flores?
As vozes, os sons, os cheiros?
Maldizer todas as tuas mazelas?
A violência e a dor na fila dos que pedem vida?
Ainda terei tempo de ver quantas luas por sobre seus bosques?
Quantos sóis raiarão atravessando janelas?
Chuvas escorrendo nas folhas e lavando o cimento?
O coração ainda vai estar junto dos meus olhos?
Ou me tornarei um autômato sem identificar a paisagem?
Até quando manterei o sonho de te ver melhor a cada dia?
Terei tempo de passar por todas as tuas ruas?
É certo que vais seguir e eu ficar
Mas, até quando poderei te acompanhar?
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