Para explicar o porquê da marcação cerrada que o jornal fazia sobre o então prefeito João Paulino, o arcebispo busca uma história de 1961. Uma história que também mostra seu ânimo em alta no combate ao comunismo e a seus lídres:
“Justamente quando veio o Francisco Julião, naquele confronto ali na praça da Catedral, não tinha a Catedral nova ainda, tinha só o hotel do lado, o Bandeirantes Hotel. E nós tivemos então, lá na frente do palanque, o nosso comício. Pouco adiante havia o comício na praça Napoleão, do Francisco Julião, onde estava o João Paulino, o Haroldo Leon Peres, Túlio Vargas, estava daquele lado lá. Eles vieram pedir se o Francisco Julião podia falar comigo. De jeito nenhum! Ele não apareça aqui que será apedrejado. E quando acabou o comício deles, eles vieram, então houve um choque. O João Paulino, com o doutor Sebastião Pimentel levaram e esconderam o Julião. Aí, a nossa turma lá, estava todo mundo revoltado, foram ao Grande Hotel, quebraram vidros. Depois soubemos que eles esconderam Julião na casa do doutor Pimentel. Mas queriam pegá-lo. Mas porque o doutor João Paulino fez aquilo, porque ele não fez, isso é ele que sabe. Mas, houve esse confronto.”
Luta ferrenha contra o comunismo
(Reprodução)
Apoio irrestrito ao golpe militar de 31 de março de 1964
(Reprodução)No rodapé da capa, a Folha do Norte informa sobre o encontro de dom Jaime com o presidente Médici
(Reprodução)No rodapé da capa, a Folha do Norte informa sobre o encontro de dom Jaime com o presidente Médici
(Reprodução)
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