Fregadolli não aceitou passivamente a decisão do bispo e entrou com uma ação na Justiça. A ação foi contestada por dom Jaime que contra-atacou: entrou com uma ação de despejo contra a Editora 10 de Maio Ltda.
No período em que corriam as ações, Fregadolli deixou de pagar o aluguel do imóvel, fator determinante para que os sócios da Folha do Norte viessem a ganhar a causa.
Fregadolli entrou com mandado de segurança e conseguiu mais um fôlego que durou quatro meses. Neste período, constava no expediente que a Folha estava em liquidação e, a palavra “liquidante”, entre parênteses, após o nome do diretor-presidente-fundador.
Em 9 de junho de 1979, num sábado, a redação trabalhou pela última vez. O fim já era esperado. Tinha data marcada. Walter Poppi, o chefe de redação, foi quem apagou a luz e fechou a porta da redação.
Trabalharam com ele na tarde daquele sábado, o seu irmão Valdemir Poppi, o Popinho, Renato Diniz Dominici, Manoel Cabral e Edmilson Wantuil.
Depois que as matérias foram revisadas e enviadas para as oficinas, Poppi e os demais repórteres limparam as gavetas e saíram para não mais voltar.
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