São histórias dentro de uma história. São fragmentos que ajudam compor e compreender um período de quase duas décadas. Personagens ricos em fatos importantes, curiosos ou do cotidiano.
A Folha do Norte deu espaço para que centenas de pessoas pudessem, com brilho ou modestamente, se inscrever na história de Maringá.
Histórias como a que Assis entrou inadvertidamente, no final dos anos 1960, quando um amigo de Niterói veio-lhe visitar na Folha do Norte. Assis deu-lhe seu cartão de visitas e ainda arranjou-lhe alguns trocados.
Poucos dias depois, o diretor de redação da Folha foi detido, levado para Apucarana e depois para a Polícia do Exército, em Curitiba. Ocorre que o amigo de Niterói era um subversivo e quando preso, em Cascavel, tinha entre seus documentos o cartão de Assis.
Muita gente interferiu para tirar o jornalista da enrascada. Dom Jaime apelou até para o governador Paulo Pimentel. Quem conhece o pacato Assis sabe que jamais ele poderia ser suspeito de subversão.
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