Não há vozes discordantes quando se fala na importância da Folha do Norte do Paraná para a cidade. Algumas declarações são até exageradas, outras tendem a diminuir esta importância do jornal para o crescimento da cidade, mas destacam o grande significado para a imprensa regional.
O certo é que o jornal do bispo foi, na maior parte da sua existência, principalmente no comando de Joaquim Dutra, o mais representativo da cidade e da região. Se a Folha não foi a força motriz do desenvolvimento de Maringá, foi o ícone para propagá-la de 1962 até meados da década de 70.
Por ser um pólo regional, Maringá sempre esteve posicionada entre as cidades paranaenses na vanguarda dos acontecimentos políticos, ainda que seus homens públicos não tenham, na maioria das vezes, acompanhado esta liderança e evolução.
Mesmo com uma posição unilateral, intransigente em defesa do governo do Estado, salvo Moysés Lupion, e com vistas grossas à maior parte das administrações municipais, a Folha deu sua contribuição à cidade e à região.
Mesmo omissa nas discussões de relevância social, a Folha não foi apenas porta-voz da Igreja, ela atraiu para Maringá empreendedores e trabalhadores de toda ordem, visitantes e compradores. Em função de sua penetração, a Folha foi uma das responsáveis pela manutenção de Maringá na liderança da região.
O jornal trabalhou na divulgação do comércio da cidade, das opções de entretenimento, do Grêmio Esportivo Maringá e do Grêmio de Esportes Maringá, da Universidade Estadual de Maringá e de tantas outras entidades públicas e privadas. Os homens diretamente ligados à Folha reconhecem esta força.
No Museu Diocesano, o primeiro exemplar da Folha ocupa lugar de destaque
(Foto: José Roberto Furlan)
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