Na declaração assinada por dom Jaime em 17 de agosto de 1962, já com o timbre da Folha do Norte do Paraná S/A, ele informou que Emilio Zola Florenzano, Adriano Valente, José Torres, Hugo Mendonça Sant’ana, Massao Shiraishi e Erwin Pröhlic eram funcionários da editora atuando como auxiliares da administração.
No pedido de atestado de boa conduta, a Chefatura de Polícia informou que nada havia que os desabonassem. Nas certidões negativas expedidas pelo Juízo de Direito da Comarca de Maringá, assinadas por Bolivar Dutra de Oliveira e Oscar Gonçalves Severiano, não havia nenhum processo civil ou criminal na comarca contra dom Jaime e os funcionários da Folha.
Em todas as solicitações e respostas, inclusive na declaração de dom Jaime, os membros são citados como jornalistas. O próprio bispo consta como jornalista. Excluindo Sant’ana, que está no expediente das primeiras edições como diretor responsável, e José Torres, o padré André, que dirigia o jornal, não se tem conhecimento de que os demais chegaram a trabalhar na Folha, muito menos como jornalistas.
Várias das pessoas ouvidas, que trabalharam no início da Folha, só se lembram de José Torres. O nome mais conhecido é o do advogado Adriano Valente, que foi prefeito de Maringá de 1968 a 1972. Valente confirmou sua amizade com dom Jaime, mas informou que não chegou a escrever para a Folha do Norte e para nenhum outro jornal.
Do padre André e Hugo Sant’ana não se têm notícias, assim como dos pioneiros Florenzano, Prölich e Shiraishi. Contatos foram mantidos com famílias de sobrenome Shiraishi, mas o nome Massao é desconhecido para elas. Estes nomes não aparecem na lista de acionistas enviada com outros documentos ao Registro de Imóveis, Títulos, Documentos e Pessoas Jurídicas.
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