Com os primeiros recursos advindos da venda inicial das ações, o diretor-presidente adquiriu em 1961 os primeiros equipamentos em São Paulo. A maior parte das máquinas, inclusive a rotativa, era de segunda mão, mas bem superior aos equipamentos que até então eram utilizados pelos jornais de Maringá e da região.
A chegada das máquinas foi um acontecimento para quem militava na imprensa, um grande avanço tecnológico, isto porque O Jornal de Maringá e a Folha de Londrina imprimiam em planas e a Folha do Norte iria ter as primeiras rotativas do interior, sendo também a pioneira a trabalhar em duas cores: o azul e o preto. A qualidade gráfica possibilitaria ao jornal do bispo ser comparado aos jornais curitibanos e de São Paulo.
Jorge Fregadolli, que só viria a trabalhar na Folha em 1967, como vendedor de propaganda, lembra com saudade da impressora, que, pelo barulho, lembrava uma locomotiva: “Era uma máquina violenta, parecia uma locomotiva, impressora daquelas antigas, mais de 50 anos de existência, mas ainda de ótima qualidade. Aquilo tinha uma velocidade impressionante. Já naquele tempo podia tirar mil exemplares por hora, até 2 mil. Chegamos a tirar até 3 mil pela velocidade da máquina. Ela chegou a rodar 16 páginas simultâneas. Eu não me lembro o nome dela. Faz tanto tempo... Tinha uma perfeição para imprimir que era fora de série. A impressão dela batia a Folha de Londrina.”
Um comentário:
Angelo,
Nesta histório da Folha do Norte do Paraná, não esquecer de citar que meu pai Sr Joaquim Dutra foi o Diretor Superintendente, juntamente com o bisbo, e um dos sócios majoritários na época.
Em 1.974 fundou O Diário do norte do Paraná.
De: Marco Dutra.
3222-7854
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