sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Gente da imprensa - Danyani Rafaella



Nome completo:
Danyani Rafaella Barbosa

Data nascimento:
03/12/1982

Onde trabalha?
Jornal do Povo, Maringá

E-mail:
danyanirafaella@hotmail.com

Quando você começou a trabalhar na imprensa e como foi o início?
Comecei a trabalhar no Jornal do Povo no dia 17 de fevereiro de 2003, quando ainda estava cursando comunicação social e foi ótimo, tive excelentes professores dentro e fora de sala de aula. Durante algum tempo houve o questionamento se este, o jornalismo, era o caminho certo a ser seguido e hoje tenho a convicção de que tomei a decisão correta. No início não sabia quase nada, cheguei com a cara e a coragem e aceitei a oportunidade que me deram...e ainda, após algum tempo, vejo que tenho muito o que aprender.

O que você já fez na vida além de trabalhar na imprensa?
Nada, meu primeiro emprego foi no Jornal do Povo, quando comecei trabalhando no setor de classificados e depois me deram a oportunidade de escrever. Minha escola foi a redação e considero essa a faculdade para muitos, porque somente se aprende a escrever, a vivenciar o jornalismo, nas redações, lembrando que banco universitário é excelente para despertar a criticidade, essencial nessa profissão, além de contribuir com o aspecto filosófico.

Em quais veículos de comunicação você já trabalhou?
Somente no Jornal do Povo.

Quais as suas reportagens mais marcantes?
Considero as minhas reportagens mais marcantes, as que de alguma forma a população se identifica, se sensibiliza e não aceita calada, por exemplo, denúncias no poder Legislativo e Executivo – CPI dos Laptops, vereadores se apropriando de parte do salário de seus assessores, improbidade administrativa, dilema da população com flanelinhas, com transporte de mototáxi, considerado ilegal, mortes brutais, como a que cobri este ano, a do estudante Thiago Franchini, assassinado depois de sair de uma casa noturna. Não tenho nenhuma matéria preferida, pois todas são feitas pensando no que a população gostaria de ler e pautadas no cotidiano da Cidade e não tem como preferir um filho né.

Quais as maiores alegrias atuando na imprensa?
Acho que as maiores alegrias atuando na imprensa foram alguns amigos, que sei que levarei para o resto da vida, a solidariedade, em determinados momentos, dos que atuam na área, mas a maior de todas é ver as pessoas lendo as minhas matérias, as comentando, pois desta forma sei que meu trabalho valeu a pena e nem um esforço foi em vão. Outra coisa que me dá muita alegria, é quando colegas de profissão elogiam meu trabalho e, alguns, ainda tendem a me proteger nas horas em que o bicho está pegando.

Quais as decepções?
Acho que as decepções consistem em uma classe desunida, apesar de considerar a concorrência uma coisa bacana, que sempre te estimula a crescer mais, contudo não vejo apoio aos jornalistas nas horas em que a situação se complica e quando, após fazer uma matéria, baseada em uma denúncia encaminhada também ao Ministério Público, sou processada pelo mesmo motivo. Apenas fiz o meu trabalho. É como se o direito de expressão e o respeito para com a população, principal interessada em ter acesso a esse tipo de informação não valesse de nada. Outro fator triste é quando vejo o que o ser humano é capaz de fazer com o próximo e ver que Maringá está ficando cada dia mais violenta.

Quais os planos?
Ingressar em um mestrado e na vida acadêmica, tenho vontade de ministrar aula.

Já pensou em fazer outra coisa na vida?
Sim, queria tentar carreira jurídica.

Quem você admira na imprensa?
Admiro muito as pessoas que atuam na área e fazem um trabalho pautado na seriedade, Antônio Roberto de Paula, Roberto Silva, Zanatta, José Nascimento, os fotógrafos são sem dúvida Henri Jr, Walter Fernandes, SanSilva e João Mário Góes, que possuem uma capacidade única de fazerem poesia com as lentes e transmitirem a essência da matéria em apenas um click, e não poderia deixar de fora dessa listas pessoas que me ajudaram e até hoje contribuem para o meu desenvolvimento, Dayani Barbosa, Verdelírio Barbosa, Otacílio Tatá Cabral e Francês.
Mensagem:Conselho de minha mãe quando comecei a escrever – “Nunca escreva como jornalista o que você não pode sustentar como mulher”.

Um comentário:

Anônimo disse...

MTO LEGAL, DE PAULA. O EDSON LIMA DIVULGOU EM SEU BLOG E COM CERTEZA MTA GENTE ESTÀ CONFERINDO.
ENTREVISTE O PRÓPRIO EDSON LIMA, DE QUEM SOU FÃ.